domingo, 31 de maio de 2015

Propostas de como fazer com que um número maior de pessoas aproveite a inclusão digital

Antigamente era suficiente saber ler e escrever para ter acesso ao conhecimento, porém hoje em dia não se consegue lugar no mercado de trabalho somente com o conhecimento básico, precisamos do conhecimento digital. Ou seja, dominar as novas tecnologias. Pessoas sem esse conhecimento não tem tantas oportunidades de inserção produtiva na sociedade quanto a uma pessoa que conheça o assunto. Isso se chama analfabetismo digital- uma nova forma de exclusão- Que o governo combate com o Plano Nacional de Banda Larga, que tem como propósito levar conexão à internet a escolas, bibliotecas, e órgãos públicos do país. O objetivo desse plano é aumentar cerca de 67% o número de usuários de internet no Brasil.
O governo já tinha entrado no caminho da inclusão Digital antes do plano Nacional de Banda Larga; Em 2005 criou-se o programa de inclusão digital, que é o maior programa desse gênero da América Latina.
Para ampliar os resultados de todas essas iniciativas, o governo federal criou em 2008 o comitê gestor do programa de inclusão digital. Suas ações governamentais se baseiam em quatro linhas de atuação: O barateamento dos equipamentos com crédito e isenção de impostos; Criação de locais de acesso público, com serviços gratuitos, acesso à internet- os telecentros- e capacitação de pessoal das prefeituras para monitorar as atividades; Garantir conexão à internet com velocidade compatível para uso dos principais aplicativos; Implantação de laboratórios de informática em salas de aula nas escolas públicas com acesso à internet e com banda larga e qualificação dos professores.

As principais iniciativas são o Programa Computador para Todos - Cidadão Conectado, Proinfo Integrado, Banda Larga nas Escolas, Um Computador por Aluno, Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, Apoio Nacional a Telecentros, Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), Projeto Computadores para a Inclusão, Oficina para a Inclusão Digital, Programa Gesac, Telecentros Comunitários para Municípios, Infraestrutura de Rede de Suporte de Telefonia Fixa para Conexão em Banda Larga nos Municípios (Backhaul), Casa Brasil e Programa de Inclusão Social e Digital.

Como as novas tecnologias digitais podem alienar o indivíduo do mundo ao seu redor

Vivemos uma era que louva a tecnologia. Quem de nós não se regala com as beneficies que os avanços tecnológicos nos trouxeram? Há 50 anos, ninguém sonhava em pagar uma conta a distância, sem precisar pegar filas, ninguém tinha a facilidade de poder avisar que iria se atrasar para algum compromisso estando a caminho dele devido a algum imprevisto ocorrendo no trajeto, ninguém podia acompanhar em tempo real notícias sobre as mais diversas questões, vindos de diferentes lugares do mundo! Tudo se tornou mais fácil devido ao verdadeiro ''bum'' tecnológico que vimos nos últimos 35, 40 anos. 
Se pararmos para olhar as pessoas em lugares públicos, nos assustamos com o número de celulares que vemos. Tornou-se quase um imperativo que as pessoas tenham celular, e quem não tem é quase que um excluído da sociedade tecnológica. Pior é o uso que se faz deles. Pessoas colocam seus fones para escutar músicas, ou ficam vidradas nas telas, naquilo que veem nelas, como se estivessem diante de um verdadeiro objeto de devoção. Porém, muitas vezes, esquecem-se de ver o que está acontecendo no mundo real à sua volta. 
A verdade é que instrumentos como o celular cada vez mais auxiliam no processo de alienação, já descrito por Marx e pelos frankfurtianos. As pessoas se afundam em dívidas para comprar qualquer objeto tecnológico, pelo mero prazer de dizer que têm. Pior, o uso de tais instrumentos acaba fazendo com que as mesmas se desumanizem. Pessoas tornam-se escravas das máquinas, desta tecnologia barata, e consomem sem a menor reflexão. O importante é comprar e usar, mesmo que não seja para nada de útil. O celular torna-se um símbolo da massificação, na qual pessoas de todas as idades hoje usam-no de alguma forma, e o pior, usam-no para esquecer do mundo que está à sua volta. Poucas pessoas usam esse tipo de tecnologia de uma forma realmente útil. Tornou-se mais um elemento de distração, e assim, de alienação. Colocamos nossos fones de ouvido, e esquecemos o resto do mundo à nossa volta. Acessamos a internet na sala de aula ou em palestras pouco interessantes, e acreditamos que estamos em situação de vantagem obtendo grandes informações que são colocadas na rede mundial. Enfim, acreditamos estar usando o celular, e no entanto, nós é que nos tornamos verdadeiros escravos das suas possibilidades, a tal ponto que não o deixamos mais. Tal fator, é assustador, pois nos faz esquecer valores, entre eles principalmente o valor do respeito, pois nos esquecemos de respeitar as pessoas próximas, pois os nossos gostos pessoais que podem ser desfrutados em qualquer lugar pelo uso do celular são mais importantes. Haja vista quantas pessoas usam meios de transporte coletivo e escutam músicas em volume alto, sem respeito por ninguém, como se o gosto de um fosse realmente um gosto comum, algo para o bem comum.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Aplicações práticas à vida cotidiana

O fato é que as redes sociais estão presentes em nosso dia a dia. Mas, afinal, até onde elas podem influenciar a nossa vida? É possível ter noção da sua força? São elas apenas simples aplicativos que permitem a troca de ideias e fotos, bate papo, onde se procura por amigos e colegas de escola e se promove encontros, incentivando relacionamentos? Elas permitem uma nova maneira de participação da sociedade, com interessantes aplicativos que dão suporte e facilitam os relacionamentos, com intensa e diversificada participação de todos, de olhos nas mudanças no mundo, mas em um mínimo espaço de tempo, tudo muito rápido, em um clique apenas.
Quantas vezes por dia ouvimos falar das redes sociais, não é mesmo? Falam sobre as últimas novidades e os aplicativos a serem lançados, sobre as formas de uso, sua interação com telefones celulares e até mesmo com a TV de casa e por aí vai. Já é do conhecimento de todos a força dessas redes, que elas vieram pra ficar e que influenciaram muito a nossa sociedade.

A nova geração que está aí já começa a vida teclando e vivenciando um mundo rápido, instantâneo, com troca de informações a cada instante, convivendo com um enorme volume de informações. Eles sabem o quanto as redes sociais são importantes no seu dia-a-dia. Têm de tudo, da troca de informações e opiniões aos encontros de ex-alunos, disponibilização de fotos, dicas de todo o tipo e até mesmo propostas de namoro e de emprego. Muitos dizem ser mais um modismo da internet, e geralmente quem é mais velho fala que é “coisa da garotada”. Mas está cada vez mais claro que não é nada disso.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estratégias privadas de inclusão digital (prós e contras)

Dentre os muitos obstáculos à inclusão digital no Brasil, alguns dizem respeito a problemas mais básicos que levam a outras formas de exclusão social, como a má distribuição de renda e a baixa taxa de escolaridade. O acesso à Internet, um dos pré-requisitos para a inclusão digital, depende da disponibilidade de computadores e de telefonia. Nos dois casos, um dos principais desafios está no preço. Além do acesso físico à infra-estrutura, precisam ser vencidas as barreiras do conhecimento. O incluído digital precisa estar capacitado para usar a tecnologia e ter um grau de educação, no sentido amplo, que permita aplicá-la de forma efetiva. Ligada a esta questão, é necessário haver conteúdo relevante para ser acessado por meio dos recursos tecnológicos


Do ponto de vista de uma empresa com responsabilidade social, investir em programas de inclusão digital significa entender “solidariedade” não só como mero conceito assistencialista, mas como promoção de oportunidade para a produção e a disseminação de conhecimento e renda . As empresas precisam focar mais na comunidade onde estão inseridas ajudando-a a crescer e melhorar a condição de vida das pessoas, o que consequentemente vai agregar valor a sua imagem. Uma dessas formas é a empresa contribuir para reduzir a exclusão digital, existem várias formas de as empresas contribuírem para reduzir o problema da exclusão digital. Entre elas, estão a doação de computadores, o estímulo ao voluntariado corporativo, o patrocínio do desenvolvimento de tecnologias de inclusão digital, a promoção da capacitação tecnológica de professores de escolas públicas, o financiamento de computadores e acesso à Internet em escolas públicas e o apoio a centros comunitários e a escolas de informática, que podem ser instaladas tanto na própria empresa quanto nas comunidades onde estão inseridas.
Os projetos de inclusão devem ser ótimas ferramentas de relações públicas, pois visibiliza a empresa, a relaciona com outros setores da sociedade e as pessoas a reconhecem como elemento que as propiciou a se incluírem digitalmente. Isso numa sociedade da era digital é representativo. Isso ao mesmo tempo é uma forma de atualizar as ações de responsabilidade social às novas demandas que surgem.

Estratégias governamentais de inclusão digital (prós e contras)

Diversas ações têm sido implementadas nos últimos anos no sentido de diminuir a distância que separa as classes sociais mais favorecidas das menos, no que diz respeito à educação, saúde, saneamento e informação.


A exclusão digital não é algo simples. É um sintoma de divisões mais profundas e importantes como a renda, o desenvolvimento e o letramento.


Mesmo que fosse possível disponibilizar um computador em cada domicílio do mundo, isso não resolveria o problema, visto que, um computador não tem utilidade se a pessoa não tem comida ou eletricidade e não saiba ler.


É necessário uma condição chave para superar a exclusão social na sociedade.
Assim, quatro pontos principais de recursos são importantes para a ajuda na redução da exclusão social:
• Recursos físicos: acesso a computadores e a redes de telecomunicações.

• Recursos digitais: disponibilidade on line de materiais digitais.

• Recursos humanos: educação e alfabetização.

• Recursos sociais: suporte institucional, da comunidade e das estruturas sociais.

A combinação desses recursos permite a composição de diversas iniciativas voltadas à inclusão digital.


A inclusão digital tem sido um dos principais temas de discussão na sociedade civil, nas instituições e no governo dos países de todo o mundo. É uma das mais urgentes medidas que o governo atual precisa tomar. Seu objetivo é discutir e definir as estratégias de inclusão e de oportunidades para a população brasileira, em relação aos recursos tecnológicos de informação e comunicação existentes.

Para ajudar o governo a colocar a inclusão digital em prática, organizações não-governamentais e instituições trabalham em possíveis projetos a serem realizados, como uma maior implantação de computadores que podem ser usados por toda a comunidade local, com acesso à Internet. Combatendo assim, a exclusão digital e fazendo com que a população exerça a cidadania. Com isso, todos estariam a caminho da sociedade da informação.

Com o objetivo de integrar o máximo possível de pessoas o Governo têm o intuito mostrar à população que estão agindo para a melhoria do desenvolvimento da inclusão digital.

Dados estatísticos do uso de internet no Brasil e no mundo

Neste ano, a agência de marketing social We Are Social divulgou o relatório Digital, Social e Mobile de 2015, que mostra as estatísticas completas de uso de internet em 2014. O estudo ainda tem uma parte inteira dedicada à Internet no Brasil. Por exemplo, o Brasil é o terceiro país no mundo que passa mais tempo na Internet:
E o 19º lugar em termos de penetração da Internet sobre o total da população

Presença digital do brasileiro

Somos 204 milhões de indivíduos no país. Destes, 54% são usuários ativos de internet. Mas o nosso forte mesmo é o móbile: tem mais celular que gente no Brasil. De acordo com os números abaixo:



Crescimento da internet no país
A tendência de crescimento mobile fica cada vez mais evidente se observarmos o gráfico abaixo. Enquanto o número total de usuários ativos cresceu 10%, a quantidade de usuários mobile aumentou 15%.
Comércio eletrônico
Em 2008 foram gastos R$ 8,2 bilhões em compras on-line. Em 2009, mesmo com crise, foram gastos R$ 10,6 bilhões,. 2010 fechou com R$ 14,8 bilhões, atingindo 1/3 de todas as vendas de varejo feitas no Brasil. O último dado é de 2012, quando foram gastos 22,5 bilhões